Background: Ventricular fibrillation (VF) and ventricular tachycardia (VT) are frequently present as initial rhythms during in-hospital cardiac arrest. Although ample evidence exists to support the need for rapid defibrillation, the response to in-hospital cardiac arrest remains without major advances in recent years. The delay between the arrhythmic event and intervention is still a challenge for clinical practice. Objective: To analyze the performance and safety of in-hospital use of a programmable, fully automatic external cardioverter-defibrillator (AECD). Methods: We conducted a prospective study at the Emergency Department of a university hospital. A total of 55 patients considered to be at risk of sustained VT/VF were included. Patients underwent monitoring of their cardiac rhythm by the AECD. Upon detection of a ventricular tachyarrhythmia, the AECD was programmed to automatically deliver shock therapy. Results: We recorded 19 episodes of VT/VF in 3 patients. The median time between the beginning of the arrhythmia and the first defibrillation was 33.4 s (21–65 s). One episode of spontaneous reversion of VT was documented 20 s after its origin and shock therapy was aborted. The defibrillation success was 94.4% (17/18) for the first shock and 100% (1/1) for the second shock. No case of inappropriate shock discharge was registered during the study period. Conclusion: The AECD has the feasibility to combine long-term monitoring with automatic defibrillation safely and effectively. It presents the possibility of providing rapid identification of, and response to, in-hospital ventricular tachyarrhythmias.
Introdução: A fibrilhação ventricular (VF) e a taquicardia ventricular (VT) estão frequentemente presentes como ritmos iniciais durante a paragem cardı́aca intra-hospitalar. Embora exista ampla evidência suportando a necessidade de desfibrilhação rápida, a resposta à paragem cardı́aca intra-hospitalar continua sem grandes avanços em anos recentes. O atraso entre o evento arrı́tmico e a intervenção continua a ser um desafio para a prática clı́nica.
Objectivo: Analisar o desempenho e segurança da utilização intra-hospitalar de uma desfibrilhador-cardioversor externo totalmente automático (AEC) programável.
Métodos: Conduzimos um estudo prospectivo no Departamento de Emergência de um hospital universitário. Foram incluı́dos 55 doentes considerados em risco de VT/VF sustentada. Os doentes tiveram monitorização do seu ritmo cardı́aco pelo AECD. O AECD foi programado para administrar automaticamente choque terapêutico se detectasse uma taquiarritmia ventricular.
Resultados:Registamos 19 episódios de VT/VF em 3 doentes. O tempo médio entre o inı́cio da arritmia e a primeira desfibrilhação foi de 33,4 s (21-65s). Foi documentado um episódio de reversão espontânea de VT 20s depois do seu inı́cio e o choque terapêutico foi abortado. O sucesso da desfibrilhação foi de 94,4% (17/18) para o primeiro choque e 100% (1/1) para o segundo choque. Não foi registado nenhum caso de choque inapropriado durante o perı́odo do estudo.
Conclusão: O AECD tem a capacidade de combinar de forma segura e eficaz a monitorização a longo termo com a desfibrilhação automática. Apresenta a possibilidade de proporcionar a identificação rápida, e a resposta, às taquiarritimias ventriculares intra-hospitalares.
Antecedentes: La fibrilación ventricular(VF) y la taquicardia ventricular (VT) están frecuentemente presentes como ritmos iniciales durante el paro cardı́aco intrahospitalario. Aunque existe amplia evidencia para apoyar la necesidad de la desfibrilación rápida, la respuesta al paro intrahospitalario sigue sin mayores avances en los últimos años. El retraso entre el evento arrı́tmico y la intervención es todavı́a un desafı́o para la practica clı́nica.
Objetivo: Analizar el desempeño y seguridad del uso intrahospitalario de un desfibrilador-cardioversor externo programable, completamente automático (AECD).
Métodos: Condujimos un estudio prospectivo en el departamento de emergencias de un hospital universitario. Se incluyeron 55 pacientes considerados en riesgo de FV/TV sostenida. Los pacientes fueron sometidos a monitorización de su ritmo cardiaco por el AECD. Al detectar una taquiarritmia ventricular, el AECD fue programado para entregar automáticamente terapia eléctrica.
Resultados: Registramos 19 episodios de VT/VF en 3 pacientes. La mediana de tiempo entre el comienzo de la arritmia y la primera desfibrilación fue 33.4s (21-65s). Se documentó un episodio de reversión espontánea de VT a los 20s después de su origen y la terapia eléctrica fue abortada. El éxito de la desfibrilación fue de 94.4% (17/18) para la primera descarga y de 100% (1/1) para la segunda descarga. No se registró caso alguno de descarga inapropiada durante el perı́odo de estudio.
Conclusión: El AECD tiene la factibilidad de combinar monitoreo de largo plazo con desfibrilación automática segura y efectiva. Presenta la posibilidad de proporcionar rápida identificación y respuesta a taquiarritmias intrahospitalarias.